sinopse
«Efémera é um espectáculo que nos fala da vida, da morte, das dormências e dos despertares individuais e colectivos da vida moderna…
CONTEXTO
«(...) certo género de libélulas, justamente chamadas ephemera, vive apenas escassas horas, todo o tempo do mundo, entre a aurora e o poente. Nascem com os primeiros raios de sol. Morrem ao cair da noite. Acreditam, talvez, que o mundo inteiro se extingue com elas. Algumas, as mais longevas, lançam-se, no terror das primeiras sombras, em direcção aos candeeiros, ou de encontro às altas labaredas das fogueiras, como quem salta para os braços fortes da vida – e assim se perdem.»
Faíza Hayat, Crónica Conversas com o Espelho, Jornal Público, Suplemento XIS, 02.08.2003
Este texto de Faíza Hayat inspirou o título da peça, e inscreveu-se na ideia central do texto que a suporta e em torno do qual todo o espectáculo se desenvolve, a «tese de Efémera». Também serve a «a arte efémera» que não raro caracteriza as propostas teatrais contemporâneas, na confluência de múltiplos contributos e em face de inúmeras variáveis, que vão muito para além do texto e da interpretação dos actores, tornando únicos e irrepetíveis os momentos da sua apresentação. Em efémera, acresce ao texto um intensivo trabalho, com os actores, de criação de uma linguagem de movimento corporal, que inclusive conduziu à criação de um storyboard para a peça, culminando na edição de um livro de Banda Desenhada. Há ainda que considerar o trabalho de comunicação gráfica e audiovisual do espectáculo enquanto produto cultural. Por tudo isto, Efémera será uma proposta irrepetível, que nasce e finda a cada momento da sua apresentação.
Etiquetas: Efémero Espectáculo
0 comentários:
Enviar um comentário
<< voltar